Resiliência: capacidade que algumas pessoas tem de aturar tudo caladas.
Eu não me sinto a mesma de dois anos atrás, me sinto velha, sinto que a vida corre fracamente dentro de minhas pequenas veias. Você talvez olhe para essa foto e pense que foi no meu aniversário de 15 anos, sim, foi no meu aniversário de 15 anos, período em que eu achava que a vida poderia ser realmente uma cosia fácil pelo qual devemos passar. Descobri que não.
Depois de alguns desgostosos dias (durante 1 ano e meio) você começa a ver todos os seus belíssimos sonhos se desfazendo. Isso dói. Nossa, a relação de seres humanos é definitivamente algo complicado. Sempre tive uma ideologia de ver que o amor é algo para sempre.
Mas eu percebi que não, que antes de tudo, o respeito por si e pelos outros deve existir.
Descrevendo bem tudo o que aconteceu...
Segunda-feira foi o meu primeiro dia de aula, foi ótimo rever todos aqueles que não consegui ver nas férias (Jessyka, Ingrid, Camilla, Melissa, Davy, Ana Jéssica, Caio, Matheus). Como foi bom dar um abraço apertado naqueles amigos que eu realmente tenho prazer
Cheguei
Tudo começou bem, até o momento que meu pai chegou meio apreensivo e de cabeça baixa em casa, perguntei o que tinha ocorrido, e ele me falou que ainda essa semana iria se separar da minha mãe. Foi bom&ruim. Queria tanto que todos aqueles gritos infernais dele saíssem daqui de dentro de casa, mas ver 23 anos juntos sendo jogados ao vento para mim foi demais.
Chorei, chorei e chorei mais um pouco, eu realmente não sabia o que eu deveria fazer, é uma situação muito delicada, por mais maturidade que eu tenha, eu realmente não sabia como devia reagir a tudo isso.
Pensando que fosse somente exagero da parte dele, resolvi então conversar (mais tarde) com minha mãe. O que ela me diz? Que realmente iria haver a separação. Foi uma facada no meu indefeso coração.
Sinceramente, eu não sei o que fazer... daqui a dois dias é dia dos pais, e ele vai embora amanhã...
eu estou desesperada. Minha irmã ainda não sabe, mas não quero ver o seu pranto jamais, aliás, ninguém quer.
Eu sei que meu pai nunca teria paciência de ler qualquer merda que eu escrevo, mas ele merece ler isso.
Pai, 16 anos não são 16 dias. Quero dizer que não foi nada fácil mim ouvir da sua boca todos aqueles xingamentos e reclamações, mas você NUNCA vai deixar de ser meu pai, e eu te gosto imensamente. Nem sonhei que um dia realmente iríamos chegar a esse extremo, mas já que aqui estamos, nós vamos suportar essa barra com os olhos erguidos. Eu desejo que você seja eternamente feliz, seja dentro daqui de casa ou não. Eu não sei o que faria se você não tivesse contando todas as suas histórias de infância e me desse um beijo de boa noite todas as noites. Tudo que eu tenho a dizer é obrigada. Obrigada pela paciência, carinho, dedicação, amor, perseverança. Tenho certeza que você vai nos fazer uma falta imensa.
se cuida;*
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
resiliência
Postado por Abajur às 19:06
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1 comentários:
eu quero que você saiba que qualquer coisa que você precisar eu sempre irei lhe apoiar, lhe amo muito beijo :*
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