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terça-feira, 29 de julho de 2008

A fábula do escorpião e do sapo

"Era uma vez um escorpião desejoso de praticar o bem. Como não era bem visto pela comunidade local, resolveu ir viver do outro lado do rio. Lá, poderia exercitar seu altrísmo sem desconfianças.

Mas ele não sabia nadar e precisava atravessar de uma margem para a outra. E sua espécie ainda não havia acumulado o conhecimento náutico suficiente para construir um barco viável para fazer a travessia.

Então resolve pedir carona nas costas de um sapo. Vai lá conversar com ele para expor seu pleito.

O sapo o ouve atentamente. Pensa que o escorpião o está confundindo com um burro e declara:

- Senhor escorpião, não posso dar-lhe carona em minhas costas porque durante a travessia o senhor vai me ferroar.

O escorpião, leitor assíduo de Aristóteles e de São Tomás de Aquino, replica imediatamente e diz:

- Senhor sapo, eu jamais o ferroaria na travessia, pois ao fazê-lo, o senhor afundaria e eu morreria afogado.

Realmente, sapo não é burro mas é batráquio.

Pois não é que o sapo acatou o arrazoado do escorpião, reviu sua opinião e resolveu dar a carona!

Porém, em dado momento da travessia, o sapo sentir penetrar profundamente o agulhão em sua carne sapal.

E, já se debatendo, ainda teve tempo de perplexamente perguntar ao escorpião:

- Mas por que?

E, antes da submersão, ouviu a seguinte resposta escorpiônica:

- É algo acima de mim, fora de meu controle, é de minha natureza!"

eu disse e repito, a culpa não foi sua, foi minha.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Metade



Estava eu tranquilamente jogando 'paciência’ no meu celular, quanto gentilmente minha mãe pediu para que eu a ajudasse com o almoço. Como ela havia me pedido, eu ajeitei tudo, a carne, arroz, enfim... toda a refeição do meio-dia. Depois de tudo pronto, ela me pediu para fazer o suco. Não qualquer suco, mas um suco de laranja. Fui procurar o espremedor, minha mãe lembrou que o esquecemos em Fortaleza, e disse que eu iria fazer o suco manualmente.
Comecei então o trabalho de retirar todo o líquido de dentro daquele fruto. Deu muito trabalho, nunca senti tanta falta de um eletrodoméstico. Depois de uns 8 minutos eu me lembrei daquela famosa frase... "ah, o sonho da vida é encontrar minha alma gêmea, outra metade da minha laranja".
Primeira coisa que me vêm à cabeça, por que uma laranja? Digo isso porque a laranja é conhecida por ser cítrica e muito ácida, lém disso, é uma fruta duvidosa (nunca se sabe quando ela está boa ou não). Existem ainda diversos outros argumentos, mas os que mais me chocaram foram esses, o que eu quero dizer é: existe tantas outras frutas mais suculentas que a laranja e por que dizemos que logo ela é nossa alma gêmea e nosso amor por toda a vida e eternidade. Estamos então chamando os amores de nossas vidas de azedos e ácidos?alguém sabe me explicar o motivo?
bom dia;**

terça-feira, 22 de julho de 2008


Era uma vez Eduardo. Moreno, alto, bonito e sensual. Sim, a solução dos problemas de qualquer moça. Ele sempre foi considerado um homem muito inteligente, até por isso, apenas com 26 anos era um dos melhores pilotos brasileiros. Eduardo tinha tudo o que todos querem da vida: dinheiro, noiva, boa família. Quem o via simplesmente o invejava. Afinal, quem não queria esse destino pra si? Somente um louco. A família sempre falava de Edu com um certo demasiado orgulho no peito. Eduardo era definitivamente o filho que toda mãe sempre sonhou em ter.

Tudo corria bem em sua vida, até que (sempre existem altos e baixos na vida de qualquer ser humano) ele descobriu que a empresa aérea estava falindo. A primeira coisa que Eduardo pensou foi em desemprego, afinal, ele fora o último piloto a ser contratado, logo, o primeiro a fazer (literalmente) as malas. Para ele o pior não seria perder o emprego, mas como contar isso para sua noiva, logo agora que iria se casar? Não, ele não sabia.

Passaram-se exatos 13 dias e ele pensou como todo bobo romântico pensaria: "ela me ama pelo que sou, não pelo que tenho." Pensado, feito. Juntou não só a noiva, mas toda a família para comunicar dessa trágica notícia. Todos ouviram e continuaram com a mesma expressão. No momento que ele terminou, sorriu. Sabe aquele sorriso sem-graça de esperança que você dá esperando que alguém te dê apoio? Era exatamente esse sorriso. A única coisa que se têm notícia, é que o noivado havia chegado ao fim.

Como todo e qualquer homem angustiado com a vida, resolveu beber e deixar a barba crescer. Ele não era mais aquele cara super elegante que todas as mulheres queriam para si. Estava acabado. Os pais de Edu não aguentaram vê-lo numa situação tão precária e o trouxeram pra casa. Ele começou aos poucos a melhorar, mas ainda assim sentia que o peso na consciência era maior que ele.

Vendo que a melhor solução era mandá-lo à uma terapeuta, os pais ligaram para vários consultórios e encontraram uma moça, seu nome era Helena. Eduardo não quis, se achava bem demais, não precisava sair contando detalhes de sua vida para ninguém. Ele acabou cedendo. A terapia fez milagres com Edu. Ele já fez a barba, parou de beber e voltou a estudar.

Depois de 5 meses ele descobriu o que realmente devia estar fazendo. Foi fazer várias entrevistas de emprego e no penúltimo exame que fez, passou. Ele agora viaja 6 dias na semana, exceto na quarta-feira, que (coincidência ou não) é o dia de sua terapia.

Sim meu caro leitor, Eduardo estava apaixonado por Helena, o que ninguém sabia era que Helena também estava. Um último detalhe: Eduardo juntou dinheiro e vai tirar férias, comprou duas passagens para França. Com o dinheiro que juntou, também comprou duas alianças, e um lindo buquê de lírios.
p.s.: depois de amanhã é quarta-feira ;)


boa tarde;*

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Hoje eu acordei e resolvi fazer meu dia não ser monótono como qualquer outro.
O pior foi que consegui. Apaguei todas as antigas imagens do blog e pus tudo novo. Milagre eu ter essa determinação toda, mas assim mesmo eu fiz.
Como se não bastasse eu achei um livro no carro da minha mãe. "15 minutos espanhol". Comecei a ler sobre essa língua que tanto me fascina. Nossa, minha mãe escutava a minha péssima pronúncia e começava a rir. Não, isso não me desanimou, ao contrário, só me deu mais vontade de melhorar o meu "portunhol".
mas um fato que me deixou chocada foi como falar "a água" em espanhol. Por que diabos em vez de falarmos "la agua" falamos "el agua"?
Eu estou muito abismada com isso, afinal"água" está no feminino. Minha mãe virou pra mim e perguntou:
"-você tá aprendendo ou ensinando espanhol?
-mãe, nesse exato momento estou apenas criticando a língua deles, pois isso é inadimicível!"
Estou com muita preguiça de postar algo produtivo hoje, totalmente sem inspiração.
boa tarde.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Yin Yang.

Ontem foi dia 07 e eu felizmente deixei passar em branco, que cabeça a minha :x
bom, pra que presenciou todos os momentos do relacionamento de caruza&moisés sabe como eu senti vontade de bater nesse rapaz que tomou sorvete comigo. Nossa, tudo passou tão depressa, mas mesmo assim a raiva de batê-lo por conta do dia 07 de junho vai ficar pra sempre. Um ser mais frouxo que esse com certeza jamais existirá :D

é nããããão amor, claro que não. você é a pessoa mais especial que eu já conheci, e eu jamais iria te obrigar a ficar comigo caso você não quisesse. E se não deu certo no dia 07, era porque aquele não era o nosso tempo.
Bom falemos agora de coisas boasx)
Hoje o Del com os povos foi muito bom, apesar se o Moisés ter comido a minha casquinha quase toda, o dia hoje foi ótimo.
sem muito saco pra escrever...
feliz dia do
Yin Yang \o/

quinta-feira, 3 de julho de 2008

nostalgia


finalmente com o braço fora do gesso, agora finalmente posso escrever... \o/

bom, ontem eu notei uma coisa muito importante e isso influenciou de alguma forma, o meu pensamento sobre alguém.
Talvez você veja essa imagem e pense..."eles são amigos!"
não, nós não somos amigos. Canso de ver pessoas que só se vêem na parte da manhã com alguém e mal falam uns com os outros e classificam assim as pessoas como amigos. Particulamente, eu não classifico isso como amizade, pode ser companheirismo, respeito, carinho, tudo, menos amizade.
Eu conheci o Saulo somente a dois anos atrás, na verdade nós nunca chegamos a nos falar muito, ele era o mais reservado possível e eu não era muito de me abrir com ninguém. Esse quadro mudou ano passado, sendo mais específica, no dia em que eu o liguei soluçando de tanto chorar, colocando que havia tido uma briga feia com minha família. Ele ficou simplesmente sem re
ação, afinal, por que motivo eu realmente iria ligar para alguém no qual eu não chegava a conversar muito? Entretanto, ele compreendeu e disse coisas extremamente estranhas (na verdade, ele não falava nada, só ficava impressionado com tudo que acontecia) e aquilo me alegrou, pois, alguém escutava aquilo tudo e entendia a minha dor.
Depois de tudo, nós nos tornamos cada vez mais próximos, mesmo sabendo que minha mãe não gostava muito dele no começo, ainda assim um ia pra casa do outro. Aacabamos descobrindo que tínhamos algo fantástico em comum: a dança. Nossa, nossos tempos dançando salsa.
Muita coisa entrou em jogo, e nós acabamos misturando sentimentos, acabou que não deu certo, e a partir disso a nossa amizade cresceu mais ainda.
Tanto que nossos pais são super amigos e conversam bastante, chegando a mãe dele a dizer que eu sou como uma filha pra ela. Não me sinto mal nesse aspecto, ao contrário, é sempre bom saber que tem várias pessoas que confiam e querem muito estar ao seu lado.
Foram tantos momentos, tantas lembranças que palavras não relembram tudo. Eu sinceramente não sei mais o que pôr aqui, acho que você sabe que a nossa amizade é única, e a confiança que um tem no outro é ilimitada, e admiro muito essa capacidade de ambos.
Tudo que eu tenho pra te dizer é obrigada. Obrigada por aguentar todos os meus choros, estresses, palavrões, gritos. Acho que se não fosse você, não poderia ser com outra pessoa.
eu te amo;@